O seu filho tem dificuldades a ler e a escrever? Saiba como a Terapia da Fala pode ajudar!

2025-01-20   Publicado por:

 

Com o fim do primeiro período escolar, chegam as reuniões com os pais e por vezes alertas de educadores e professores.

As dificuldades de aprendizagem da leitura e escrita são um desafio comum a muitas crianças e muitas vezes os primeiros sinais surgem ainda no jardim de infância. Alguns deles:

- Começar a falar tardiamente

- Dificuldade na discriminação auditiva de sons parecidos: f/v; s/z/; p/b…

- Dificuldade na articulação de vários sons da fala
- Dificuldade nas competências fonológicas: rimas, divisão de palavras em sílabas…

 

Mais tarde, quando entram no primeiro ciclo estas crianças deparam-se com a necessidade de aprender o processo de leitura e escrita, quando “as bases” para essa aprendizagem não foram devidamente desenvolvidas. Então, professores e pais deparam-se inicialmente com:

- Dificuldade em memorizar letras e sons

- Dificuldade na aprendizagem dos ditongos
- Trocas de letras e sons
- Leitura lenta e escrita com muitos erros

 Quando estas situações surgem e não são imediatamente tratadas, os sintomas agravam-se com o avançar do programa escolar, levando muitas vezes a casos de insucesso e posteriormente abandono escolar.

E qual é então o papel do terapeuta da fala?

 

É o profissional responsável por prevenir, avaliar e intervir ao nível da linguagem oral e escrita (leitura e escrita). Ao contrário do que se pensa, não trabalha apenas questões relacionadas com a fala!  

 

Posto isto, de forma genérica, o terapeuta da fala:

- Estimula todas as competências necessárias à aprendizagem da leitura e escrita
- Desenvolver as competências de discriminação auditiva de sons
- Trabalha a conversão dos fonemas (sons) em grafemas (letras)
- Aumentar a velocidade leitora
- Corrige erros de origem fonológica 

Se considera ou foi alertado para uma possível dificuldade na aprendizagem por parte do seu filho(a), aconselhe-se com um terapeuta da fala. É o profissional certo para avaliar e orientar a situação. 

A taxa de sucesso é muito grande, quando há um acompanhamento o mais precoce possível, assiduidade nas consultas e continuidade do trabalho terapêutico em casa.

 

Ficou com dúvidas sobre este tema? Envie email para: gabriela@desenharfuturos.pt